Produtos Gradiente perdem assistência técnica
Com dívidas no valor de R$284 milhões e com dificuldades em realizar uma reestruturação financeira, a Gradiente comunicou aos Procons estaduais que “diante da grave situação econômica, momentaneamente não dispõe de recursos financeiros para honrar eventuais compromissos em audiências” e que também “não dispõe de recursos para efetuar eventual reembolso do valor do produto, nem a troca do aparelho”, como determina o Código de Defesa do Consumidor.
Desde dezembro o mercado já sabe que a empresa vem procurando um sócio para dar credibilidade a um processo de reestruturação e convencer os credores a aceitar o alongamento dos prazos. Sabia-se também que a partir de Janeiro a empresa teria sérios problemas de custeio. Chegamos em abril e a bomba estourou.
Felizmente segundo o Código de Defesa do Consumidor (art. 18) os fornecedores que distribuem ou vendem produtos e serviços aos consumidores são solidários, ou seja, assumem a responsabilidade pelos vícios (defeitos) quando o fabricante não é encontrado ou não atende as reclamações.
Portanto, os consumidores terão dor de cabeça, mas não devem ficar no prejuízo.